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Por que o hidrogênio? 

Construindo um futuro mais limpo com uso de hidrogênio 

O hidrogênio é o elemento mais abundante no universo. Mesmo sendo uma partícula leve e pequena, o hidrogênio é um poderoso transportador de energia: um quilograma de hidrogênio carrega três vezes a energia do querosene.

O elemento pode ser usado para armazenar energia renovável excedente e, após, ser transportado por meio de uma rede de gasodutos subterrâneos ou por caminhões. Com isso, o hidrogênio pode ser aplicado em diferentes áreas, desde combustível para mobilidade até indústrias pesadas.

Em virtude de sua versatilidade, o hidrogênio está se provando um ponto-chave na transição das empresas para a descarbonização e a produção de energia limpa, auxiliando na compreensão e na mudança de atitude para diminuir o impacto ambiental.  

A ameaça das mudanças climáticas

Os efeitos das mudanças climáticas, como aquecimento global, estão cada vez mais visíveis no meio ambiente, na sociedade e na economia global – e não são uma ameaça distante, elas estão acontecendo agora.

O Acordo de Paris, um tratado internacional sobre mudanças climáticas, foi adotado em 2015 com o objetivo de limitar o aumento das temperaturas em menos de 2°C, preferencialmente para 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais, por meio da redução das emissões de gases de efeito estufa e aumento da participação de energias renováveis, promovendo melhorias na eficiência energética.

Como resultado, cada vez mais países, regiões, cidades e empresas estão estabelecendo metas ambiciosas de neutralidade de carbono e buscando soluções que permitam alcançar esses objetivos. Nesse contexto, o hidrogênio já desempenha um papel importante em um novo sistema energético. 

O hidrogênio como facilitador da descarbonização

Para combater as mudanças climáticas, países ao redor do mundo estão implementando planos para realizar a transição para fontes de energia renovável, tendo o hidrogênio como principal elemento, por ser um transportador de energia versátil, limpo e seguro, que pode ser usado como combustível ou matéria-prima industrial.

Quando utilizado em uma célula de combustível, produz zero emissões de carbono, porque emite apenas vapor de água. Por isso, o hidrogênio está   posicionado como um forte candidato para descarbonizar o transporte. Pode ser armazenado e transportado com alta densidade energética em forma líquida ou gasosa e estar disponível para diversas aplicações.

Com o aumento da escala de implantação do hidrogênio limpo e a subsequente melhoria das tecnologias relacionadas, do ponto de vista do custo total , o hidrogênio poderia ser a solução de baixo carbono mais competitiva em mais de 20 aplicações até 2030, incluindo transporte rodoviário de longa distância, navegação e siderurgia. 

O caminho para o hidrogênio verde

O hidrogênio é colorido. A troca de cor acontece de acordo com a intensidade de emissões líquidas de dióxido de carbono, do método de produção e do conteúdo de matéria-prima. Quanto mais puro e limpo é o hidrogênio, mais próximo da cor verde ele se torna.

Na White Martins, temos aproveitado o poder do hidrogênio globalmente por mais de 100 anos e continuamos a investir em maneiras eficazes e competitivas de fornecer hidrogênio cinza, azul e, por fim, verde.

Podemos produzir hidrogênio a partir de uma variedade de matérias-primas e recursos naturais. Usando processos como a reforma a vapor, geramos hidrogênio cinza a partir de gás natural, gás liquefeito de petróleo (GLP) ou nafta, que é o processo de produção de hidrogênio mais comum e acessível atualmente.

Esse processo pode ser convertido para a produção de hidrogênio azul, adicionando tecnologias de captura e armazenamento de carbono. E, para gerar hidrogênio verde, usamos tanto a tecnologia de eletrólise com energia renovável como matéria-prima, como o método de produção a partir da reforma do metano a vapor, tendo a biomassa como matéria-prima.

O hidrogênio cinza e azul são etapas importantes no caminho para o hidrogênio verde, pois permitem o desenvolvimento e aprimoramento das infraestruturas necessárias para atingir a escala de produção de hidrogênio verde.