White Martins e Governo do Rio Grande do Sul assinam memorando de entendimento para produção de hidrogênio verde

White Martins e Governo do Rio Grande do Sul assinam memorando de entendimento para produção de hidrogênio verde

14 dezembro 2021

Iniciativa prevê estudos para aproveitar expertise da companhia e potencial de energias renováveis no estado

A White Martins, empresa fornecedora de gases industriais e medicinais presente no Brasil há mais de 100 anos, assinou nesta terça-feira (14) um Memorando de Entendimento (MoU) com o Governo do Rio Grande do Sul com o intuito de viabilizar a produção de hidrogênio verde. A cerimônia ocorreu no Palácio Piratini, sede do governo estadual, em Porto Alegre. Trata-se da primeira etapa de um projeto que pretende unir a expertise da companhia no tema e o potencial energético do estado na Região Sul do país.

O MoU com o Governo do Rio Grande do Sul prevê um estudo, por parte da autoridade estadual, para levantar dados sobre a viabilidade do uso do hidrogênio verde na região. Os resultados serão utilizados pela White Martins para determinar a possibilidade da implantação de uma planta produtora de hidrogênio verde e de amônia verde no estado.

Este é o terceiro MoU assinado este ano pela White Martins, empresa que representa a Linde na América do Sul. Em abril, a companhia estabeleceu um memorando com o Complexo Industrial e Portuário do Pecém, no Ceará, para oficializar seu interesse em participar do projeto HUB de Hidrogênio Verde na região. Já no final de outubro foi assinado, na Alemanha, um MoU com o Governo do Ceará, que irá apoiar no estudo de viabilidade para implantação de uma planta de hidrogênio no estado.

Energia

O hidrogênio verde, produzido por meio de um processo conhecido como eletrólise da água, que separa os átomos de hidrogênio dos de oxigênio por meio de fontes de energia renováveis, tem se constituído como a próxima fronteira energética e considerado como uma alternativa para a descarbonização da economia, já que pode ser utilizado em diversos setores, como indústrias e transportes.

O Rio Grande do Sul conta com potencial para produção de hidrogênio verde. Mais de 25% da matriz energética do estado já é constituída por energia eólica e solar. Nesse contexto, o governo prepara um projeto de descarbonização da economia, no qual o hidrogênio verde terá papel fundamental. A estratégia inclui a implantação de plantas de energia eólica em terra e mar (onshore offshore) ao longo do litoral, principalmente próximas ao porto de Rio Grande, que prevê áreas onde empresas poderão estabelecer projetos para a futura produção de hidrogênio verde.

Para Gilney Bastos, presidente da White Martins, o fato de a Linde já dominar tecnologias em todas as etapas da cadeia produtiva do hidrogênio verde coloca a White Martins, que representa o grupo na América do Sul, em uma posição estratégica para este tipo de empreendimento. “A Linde tem uma joint venture com a empresa inglesa ITM para fabricação de eletrolisadores, com unidades já em funcionamento. Um deles opera em Wesseling, na Alemanha. Em 2022, deveremos iniciar outro no mesmo país. Mas também operamos reformadores, que produzem hidrogênio a partir do gás natural; e plantas de amônia, utilizada como transporte do hidrogênio”, explica Gilney.

O desenvolvimento de tecnologias para aplicação do hidrogênio para segmentos como mobilidade, por exemplo, também é destacado por Gilney. “Atualmente, temos cerca de 150 postos de abastecimento de hidrogênio para veículos leves e pesados”, detalha.

Diferentemente de outras empresas do setor, que apenas comercializam equipamentos como eletrolisadores e liquefadores, a White Martins também investe em soluções para produção de hidrogênio no sistema build-own-operate (BOO), no qual a tecnologia é implementada na própria operação dos clientes, o que oferece vantagens significativas, como o aumento na confiabilidade de plantas e do fornecimento.

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