Tanque de 90 mil metros cúbicos de oxigênio da White Martins chega a Manaus

Tanque de 90 mil metros cúbicos de oxigênio da White Martins chega a Manaus

07 fevereiro 2021

Como parte dos esforços para manter o atendimento ao mercado medicinal do Estado do Amazonas em parceria com as Forças Armadas, a White Martins trouxe um reforço de peso para a região. Trata-se do tanque com capacidade de 90 mil metros cúbicos de oxigênio, o equivalente a cerca de 9 mil cilindros de oxigênio, que chegou no porto Encontro das Águas, operado pela Petrobras, na tarde deste sábado (06). Esta é a maior carga de oxigênio líquido já transportada por vias fluviais no Brasil.   

Para se ter uma ideia da complexidade desta operação, a fabricação de um tanque desse tipo leva no mínimo seis meses, incluindo o prazo para especificação de engenharia, compra de material e construção. O transporte do tanque, que pesa 54 toneladas quando vazio, teve início na unidade da White Martins em Capuava (SP), de onde o equipamento foi deslocado por transporte rodoviário até o Porto de Santos, no litoral de São Paulo, no dia 18 de janeiro. Na tarde do dia 19, embarcou no Navio Patrulha Oceânico P121 – Apa, disponibilizado pela Marinha do Brasil, e foi transportado até o Porto de Vila do Conde, em Barcarena (PA).

Na noite do dia 26, o tanque foi içado e transferido para uma balsa dedicada, com capacidade de carga de 500 toneladas, e seguiu até o porto de Belém (PA), onde chegou na tarde do dia 27/1. Assim que atracou em Belém, o equipamento foi resfriado e abastecido com oxigênio líquido, operação que levou cerca de dois dias. Quando cheio, o tanque pesa 180 toneladas. A balsa com o tanque seguiu com destino a Manaus, com escolta do P121 e do Navio-Patrulha Fluvial Roraima da Marinha. A operação para trazer o tanque até Manaus contou também com o apoio das empresas Petrobras, Santos Brasil, Ecovias e Companhia Docas do Pará (CDP).

O oxigênio está sendo transferido para veículos menores da White Martins que conseguem acessar os hospitais e fazer o abastecimento do produto. A operação deve durar até três dias. Assim que os veículos são abastecidos com oxigênio, eles são direcionados para distribuição do produto na região. Após a retirada do produto em Manaus, o tanque permanecerá embarcado na balsa dedicada e retornará ao Porto de Belém para que a operação seja repetida, continuamente, enquanto for necessário.

A ação faz parte dos esforços da empresa para aumentar a disponibilidade de oxigênio na região, diante da situação de calamidade pública no estado do Amazonas devido à pandemia de Covid-19. A White Martins seguirá cumprindo seu papel social e mobilizando todos os seus esforços para salvar vidas e disponibilizar a maior quantidade de oxigênio possível à Secretaria Estadual de Saúde, indo muito além das suas obrigações contratuais. O envolvimento da operação própria e de terceiros, com o suporte das Forças Armadas e dos governos em todas as esferas, é determinante para superar os desafios logísticos e manter a capacidade atual de fornecimento e de expansão.

Em paralelo, é imprescindível que as autoridades de Saúde mantenham o monitoramento constante da sua demanda no Estado do Amazonas, sinalizando formalmente e de forma antecipada qualquer incremento, real ou potencial, do volume de gases, bem como eventuais expansões das unidades hospitalares que demandem oxigênio. Estes estabelecimentos são responsáveis pela gestão da saúde e têm acesso a dados que compõem o panorama epidemiológico da COVID-19, como o índice e a velocidade de contágio da doença, o crescimento da taxa de ocupação de leitos, a abertura de novos leitos, a implantação de hospitais de campanha, a quantidade de pacientes atendidos, bem como a classificação dos casos. A White Martins – como qualquer fornecedor deste insumo – não tem condições de fazer qualquer prognóstico acerca da evolução abrupta ou exponencial da demanda.

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