White Martins produz o primeiro hidrogênio verde certificado do Brasil

White Martins produz o primeiro hidrogênio verde certificado do Brasil

08 dezembro 2022

Unidade da White Martins, localizada em Pernambuco, passa a ter o “Green hydrogen certification”, concedido pela empresa alemã TÜV Rheinland, referência mundial em certificação, para seu processo de produção de hidrogênio verde. Serão 156 toneladas de hidrogênio verde por ano para o mercado de Pernambuco.

O primeiro hidrogênio verde (H2V) produzido na América Sul é brasileiro e está localizado em Pernambuco. A TÜV Rheinland avaliou e certificou a produção de hidrogênio verde e neutro em carbono dentro da cadeia de fornecimento de hidrogênio da White Martins de acordo com a Norma TÜV Rheinland H2.21. O processo de elaboração e implementação do sistema de gestão de hidrogênio verde e sua respectiva certificação levou cerca de 3 meses. Ao todo, 156 toneladas de H2V serão produzidas por ano em escala industrial.

“A White Martins tem mais de 40 anos de experiência na produção de hidrogênio no Brasil e estamos disponibilizando ao mercado toda nossa expertise global para que o país se torne uma referência mundial na produção de hidrogênio verde. Nossa expectativa é que esta seja a primeira certificação de muitas que pretendemos ter em nossa região nos próximos anos. A descarbonização é uma prioridade para a companhia e estamos empenhados em desenvolver projetos que contribuam para a transição energética, em linha com nossa missão de construir um mundo mais produtivo e sustentável”, afirma Gilney Bastos, presidente da White Martins e da Linde na América do Sul.

Presente no Brasil há mais de 110 anos fornecendo gases medicinais e industriais, a White Martins é a primeira empresa a produzir hidrogênio verde em escala industrial no país e na América do Sul. Para ser classificado como verde, uma das premissas é que o hidrogênio seja produzido a partir do uso de fontes renováveis. Em Pernambuco, a White Martins poderá receber até 1.6 MW de energia solar que será utilizada no processo de eletrólise da água para a produção de hidrogênio verde.

Todo o processo de certificação da produção de hidrogênio verde em Pernambuco foi realizado pela certificadora alemã TÜV Rheinland, fundada em 1872 e especializada em inspecionar serviços relacionados à qualidade, segurança técnica e proteção das pessoas e do meio ambiente em todo o mundo. A Alemanha é referência mundial em certificações e um dos países que mais está investindo no hidrogênio verde como solução para a descarbonização da economia.

Expertise mundial na produção de energia limpa

A White Martins representa no Brasil a Linde, líder global em produção, processamento, armazenamento e distribuição de hidrogênio, com a maior capacidade e o maior sistema de distribuição de hidrogênio líquido. A empresa opera a primeira caverna de armazenamento de hidrogênio de alta pureza do mundo, além de redes de dutos totalizando aproximadamente mil quilômetros globalmente, para atender de forma confiável a seus clientes. 

A Linde está na vanguarda da transição para o hidrogênio limpo e instalou mais de 200 estações de abastecimento de hidrogênio e 80 de eletrólise de hidrogênio em todo o mundo. A empresa oferece também as mais recentes tecnologias de hidrogênio por meio de seu setor de engenharia internacionalmente reconhecido, alianças e parcerias importantes.

O hidrogênio verde, produzido por meio de um processo conhecido como eletrólise da água, que separa as moléculas de hidrogênio das de oxigênio utilizando energia renovável, tem se constituído como a próxima fronteira energética e é considerado uma alternativa para a descarbonização, já que pode ser utilizado em diversos setores, como indústrias e transportes.

Outras iniciativas no Brasil

A White Martins está investindo em outras iniciativas de hidrogênio no país, como o fornecimento do produto para o abastecimento do Mirai, um automóvel elétrico à célula combustível da Toyota do Brasil.

Além disso, a companhia assinou memorandos de entendimento (MoU) com os governos dos estados do Ceará, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul e com os complexos portuários de Pecém, no Ceará, e do Açu, no Rio de Janeiro, para a realização de estudos de viabilidade para implantação de projetos de hidrogênio verde e de amônia verde.

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