Tecnologia de secagem de tanques aumenta produtividade da manutenção de frota da companhia

Tecnologia de secagem de tanques aumenta produtividade da manutenção de frota da companhia

27 junho 2017

Em maio de 2017, a White Martins ultrapassa a marca de 100 tanques criogênicos de sua frota reparados com tecnologia 100% nacional de secagem. Estes veículos transportam diferentes gases, como oxigênio, nitrogênio e argônio em estado líquido por todo país e passam por rigorosos processos de inspeção e manutenção para garantir total segurança no transporte dos produtos.

O processo de secagem da White Martins, pioneiro no segmento de gases industriais e medicinais no Brasil, aumenta a produtividade da manutenção em cerca de 42%, ao reduzir o período de paralisação do caminhão em 35 dias, permitindo que os veículos retornem mais rapidamente para as estradas. Mais de 70% dos reparos desses tanques e carretas da frota de líquidos da empresa são realizados na FATRAN, unidade de manutenção de veículos criogênicos da companhia no Rio de Janeiro. “A estruturação de uma solução inovadora reforça o compromisso da companhia com o desenvolvimento industrial brasileiro”, afirma Vilson Pasquotto, gerente de operações de manutenção de logística de líquidos da White Martins.

O processo de secagem, utilizado pela companhia desde outubro de 2015, consiste no trabalho conjunto de um condensador de vapor (em inglês, cold trap), uma bomba de vácuo e um soprador de ar aquecido. “A injeção de calor faz com que o tanque interno alcance 200ºC. Esta temperatura desprende a umidade do isolante térmico no espaço anular, que faz a integração com a estrutura externa do tanque. A bomba de vácuo, por sua vez, retira esta umidade, que fica retida no Cold Trap. Como consequência, temos 100% de secagem do tanque, eliminando qualquer gelo ou água que possam ter se formado internamente, deteriorando a propriedade térmica do isolamento, já que transportarmos produtos com temperatura base de -190ºC”, analisa Pasquotto.

A técnica de secagem, desenvolvida e aplicada pela White Martins em sua frota de líquidos, proporciona diversas vantagens:

  • Redução de 10% com gastos de manutenção;
  • Evita perda de 30% de produto durante transporte por gaseificação;
  • Economia média de 5,2 mil quilômetros rodados por carreta.

Em outra etapa do reparo, fundamental para garantir efetividade do processo de secagem, a White Martins ainda elimina as fissuras – conhecidas como trincas – dos tanques externos das carretas. Elas provocam a perda de vácuo no espaço anular e o acumulo de umidade no isolamento térmico, aumentando as perdas de produto por gaseificação.

A manutenção é realizada em tanques de forma preventiva e o cronograma de reparos depende de variáveis como condições das estradas e forma de utilização do equipamento. “Muitas trincas têm a espessura de um fio de cabelo e, por isso, precisamos aplicar gás hélio para que fiquem visíveis e possam ser consertadas”, analisa Wellington Munis, engenheiro de operação de manutenção de logística de líquidos.

Antes, o processo de secagem era feito por injeção de nitrogênio ou ar comprimido aquecidos no isolamento do tanque, sem controle de umidade – e somente esta etapa durava cerca de 30 dias. Hoje, a nova tecnologia de secagem permite uma conclusão em apenas cinco dias.

“Cerca de 70% desta atividade é realizada na Fatran, unidade de manutenção de veículos da companhia no Rio de Janeiro. Temos 10 profissionais capacitados para realizar este procedimento. Também capacitamos mais quatro empresas terceirizadas para que possam nos dar suporte similar em todo território brasileiro”, conclui Munis.

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