O hidrogênio é o futuro da energia

O hidrogênio é o elemento mais abundante do Universo. Apesar de ser leve e pequeno, ele carrega uma enorme quantidade de energia: um quilo de hidrogênio tem 3 vezes mais energia do que 1 litro de querosene.

Suas utilidades são poderosas: vão da aplicação em mobilidade como carros, trens, ônibus e caminhões até indústrias pesadas como refino, siderurgia e produção de fertilizantes. Ele também pode ser estocado para armazenar o excesso de energia renovável e transportado por redes de dutos ou em caminhões.

Com seu grande poder de combustão e versatilidade, o hidrogênio é uma das principais soluções para a transição rumo a uma economia de baixo carbono. É uma energia limpa, decisiva na contribuição para que o planeta atinja as metas de combate às mudanças climáticas estabelecidas no Acordo de Paris.

A segurança de quem tem mais de 100 anos de expertise

A White Martins conta com uma expertise global de mais de 100 anos para trabalhar com total segurança na produção, processamento, armazenamento e distribuição de hidrogênio. A Linde, controladora da empresa, já entrega soluções economicamente viáveis e adequadas para implantação em massa do produto em diversas regiões do mundo. No Brasil, as plantas atuais estão instaladas nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste. E, claro, a companhia conta com uma equipe dedicada ao desenvolvimento de negócios no segmento que trabalha de forma integrada com os centros internacionais de pesquisa e de engenharia da Linde.

O setor de energia é uma prioridade estratégica para a White Martins e a empresa está pronta para investir em projetos conforme surgirem as oportunidades e a demanda pelo produto.

Por que o hidrogênio?

Sustentabilidade e redução de emissões são conceitos que movem a White Martins na direção do hidrogênio. Como parte do processo de fabricação dos combustíveis tradicionais, ele ajuda a torná-los mais limpos, diminuindo a emissão de dióxido de enxofre (SOX).

Como fonte de energia, o hidrogênio abastece as células de combustível utilizadas para alimentar carros, ônibus, caminhões, trens, navios, aviões e é usado como energia de reserva em aplicações estacionárias.

O hidrogênio serve também para armazenar energia, um fator muito importante em função da condição variável da geração por usinas eólicas e solares. O excesso de energia dessas fontes pode ser utilizado para produzir hidrogênio que, por sua vez, pode ser estocado em grandes quantidades para aplicação posterior ou transportado por vários canais para outros locais. Com isso, ele se torna uma das soluções para a descarbonização, desde a redução das emissões de combustíveis para o transporte até a redução da pegada de carbono das indústrias tradicionalmente intensivas no lançamento de gases de efeito estufa (GEE).

Outras aplicações do hidrogênio:

• matéria-prima para a produção de amônia, metanol, peróxido de hidrogênio, polímeros e solventes
• hidrogenação de gorduras e óleos
• produção de vitaminas e produtos farmacêuticos
• desencadeador de processos químicos
• agente redutor na produção de aço e posteriormente no tratamento térmico para alteração de propriedades do aço
  
• fabricação de vidro
• soldagem

Além do verde, que outras cores o hidrogênio pode ter?

A classificação atual do hidrogênio envolve diversas cores, de acordo com intensidade de suas emissões líquidas de dióxido de carbono, método de produção e teor de matéria-prima. Confira as principais:

Hidrogênio Verde: para ser verde, a energia utilizada para obter o hidrogênio tem que vir de fontes renováveis como turbinas eólicas, painéis solares ou hidroelétricas, sempre em combinação com a eletrólise, reação química que separa as moléculas da água produzindo hidrogênio e oxigênio. Desta forma, o processo não emite CO2. Outro fator positivo é que a água para a eletrólise deve ser desmineralizada, e pode ser obtida de várias formas a partir de água salgada, doce, de poços artesianos e de reuso.

Hidrogênio Cinza: feito a partir do gás natural ou do petróleo sem que as emissões de dióxido de carbono sejam capturadas. A maior parte da produção atual de hidrogênio no mundo utiliza o gás natural como matéria-prima, resultando também na emissão de CO2.

Hidrogênio Azul: produzido a partir da reforma de uma mistura de hidrocarbonetos de origem fóssil, é de baixo carbono porque todo o dióxido de carbono resultante do processo é capturado e armazenado.

O Brasil pode se tornar um dos líderes mundiais na produção de hidrogênio verde. Isso é possível porque somos um dos únicos países que combina uma enorme capacidade de geração por hidrelétricas com a crescente produção de energia eólica, solar e de biomassa. Além dessa diversidade de fontes renováveis, temos uma relevante atividade industrial que representa uma significativa demanda interna por descarbonização e contamos com uma posição geográfica favorável para exportação, próximo à Europa e à costa leste dos Estados Unidos.

Jornada do Hidrogênio Verde